Antes da chegada dos europeus ao Caribe, a Pimenta dioica era uma das ervas culinárias mais comuns na região. A melhor variedade da planta é produzida na Jamaica, onde a planta se desenvolve em condições especiais. O uso de pimenta-da-Jamaica na Ayurveda, medicina natural desenvolvida nos últimos dois milênios, provavelmente se originou da colonização europeia e seu uso subsequente pelos português e pela população inglesa na Índia. A pimenta-da-Jamaica (Pimenta dioica) é também conhecida como pimenta-jamaicana, pimentão, pimenta-do-cravo-da-Índia, pimento, allspice e jamaica pepper (inglês), dentre outros nomes populares. Pertence a família Myrtaceae.
Benefícios: É usada para combater dores de cabeça, estresse, depressão e fadiga, devido ao seu cheiro reconfortante. Combina bem com gengibre, lavanda e outras especiarias, tornando-se diversificada quando se trata de escolhas para aromaterapia. Todas as partes da Pimenta dioica são usadas na medicina popular, sobretudo no Caribe, onde há uma longa história de uso de bagas da pimenta para o tratamento de diversas condições de saúde. Os jamaicanos bebem chá quente com a pimenta-da-Jamaica para tratar resfriados, dismenorreia (cólicas menstruais) e dispepsia (dor de estômago). Costarriquenhos são conhecidos por usar a pimenta para tratar a dispepsia e diabetes. Os guatemaltecos são conhecidos por aplicar topicamente as bagas esmagadas em contusões, dores nas articulações e para mialgia (dor muscular). Na medicina cubana, a Pimenta dioica, juntamente com outras misturas de ervas, é usada para aliviar a indigestão. Na medicina herbal moderna, o extrato de pimenta foi usado para a aliviar a dor de neuralgia. A pimenta-da-Jamaica é rica em vitamina C, vitamina B1, vitamina B2, além de betacaroteno.
Como consumir: Na culinária, a pimenta-jamaicana é utilizada em bolos, molhos picantes, pudins, conservas, tortas, guisados e como tempero em geral. Seu sabor se assemelha a uma combinação de canela, cravo-da-Índia e noz-moscada.
Fonte: medicinanatural